Passagem de caminhonete por radar e tiro fatal no coração indicam que PM matou marido, diz polícia

21/ 06/23
Foto: Henrique Arakaki
Caminhonete policial
Por: Redação Veja Folha / Midiamax|  MS
A Polícia Civil de Presidente Epitácio, responsável pelas investigações da morte do policial militar de Mato Grosso do Sul Jorge Augusto Rivarola Saito, acredita que a também cabo da PM Cássia Silva Machado, tenha matado o marido com um tiro fatal no coração e, em seguida, efetuado outro disparo com Jorge já sem vida, na clavícula. Cássia foi encontrada morta em uma caminhonete na estrada para Gameleira, em Campo Grande, e Jorge na residência do casal, nessa terça-feira (20).
Conforme explicado pelo delegado Márcio Fiorese, da delegacia de Presidente Epitácio, Jorge foi atingido inicialmente por um disparo no coração, que fez com que ele morresse na hora. Entretanto, a perícia ainda encontrou um segundo disparo, na clavícula de Jorge.
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O disparo teria sido feito de uma arma calibre .40, a mesma usada pela corporação, mas o delegado aguarda o exame balístico dos projéteis retirados do corpo de Jorge para saber se os disparos foram feitos da arma de Cássia. Contudo, a arma da corporação cautelada a Jorge não foi localizada. Na residência do casal, em Presidente Epitácio – que fica a 35 quilômetros da Bataguassu, onde o casal era lotado – foram encontradas outras duas armas particulares, sendo um revólver e uma pistola.
A polícia da cidade de São Paulo que faz fronteira com MS ainda analisou os radares por onde Cássia passou até chegar a entrada da fazenda onde o corpo dela foi encontrado na caminhonete, e constatou sincronia nos horários entre as duas mortes. Segundo Fiorese, este e outros indícios apontam para homicídio seguido de suicídio, e que é pouco provável que uma terceira pessoa estivesse na caminhonete e pudesse ter atirado em Cássia. “Isso só vai ser esclarecido depois das perícias, já que não descartamos nenhuma linha de investigação”, afirma o delegado.
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A caminhonete onde foi encontrada morta a policial militar já passou por perícia. Um gravador encontrado dentro do veículo também será periciado junto a dois celulares apreendidos.
A caminhonete foi levada para a 5ª Delegacia de Polícia Civil, onde foi periciada. O laudo deverá ficar pronto em 30 dias, mas inicialmente nada de anormal foi percebido no carro.
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