Levantamento de abril mostra que construir em MS custa R$ 1.689 m²

12/ 05/24
Construção
Por: Redação Veja Folha | São Gabriel do Oeste

O metro quadrado para construir em Mato Grosso do Sul fechou o mês de abril valendo R$ 1.689,49, com a diferença que no cálculo agora já é considerada a desoneração da folha de pagamento das empresas do setor da construção civil. Esse é o segundo mês em que o valor permanece sem alterações. O estado está entre os com menor taxa de oscilação mensal (0,4%).

O valor é referente tanto à mão de obra quanto ao preço dos materiais usados. Os dados são do Sinapi (Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil), divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Se comparado a média da região Centro-Oeste (R$ 1.757,56), o índice do Estado está 3,8% menor.

A pesquisa não detalha números regionais quanto a varição de todos os  produtos usados nas construções. No panorama nacional. O custo da construção, por metro quadrado, que foi de R$ 1.736,37, sendo R$ 1.007,30 relativos aos materiais e R$ 729,07 à mão de obra.

A parcela dos materiais apresentou índice 0,11%, mantendo o patamar dos últimos meses. Houve  queda de 0,02 ponto percentual em relação ao mês anterior (0,13%). Com relação a abril de 2023 (0,42%), houve queda de 0,31 ponto percentual.

Mão de obra em MS – Em Mato Grosso do Sul, apesar da demanda por obras estar crescendo e seguindo tendências nacionais, princialmente no setor de habitação popular, o cenário esbarra em um velho problema: mão de obra. O engenheiro civil Gustavo Souza Castro, de 39 anos, afirma que encontrar pessoas para trabalhar em construções do tipo tem sido desafiador.

“Número de funcionários, entre próprios e terceiros, a demanda é crescente em torno de 80%. Está sendo um ‘dificultor’ para cumprir os cronogramas, muitas das vezes sendo necessária a extensão do previsto inicialmente”, afirmou.

Para Diego Canzi, titular da Acomasul (Associação dos Construtores de Mato Grosso do Sul) esse também é um problema constante. “A questão de mão de obra qualificada é um problema eterno. Azulejista, encanador, calheiro, eletricista, está difícil de achar. É uma mão de obra escassa. Abre curso na escola de construção do Sistema S, não tem procura, a adesão é muito baixa, o pessoal não se interessa”.

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