Sobrevivente de acidente lembra de amigas e diz que foi uma "fatalidade"

Por: Redação Veja Folha / Campo Grande News | MS

A servidora pública Analu Mendes Mali, de 29 anos, passou por cirurgias de emergência no sábado (11) e agora se recupera na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) da Santa Casa de Campo Grande. Consciente, ela perguntou sobre os sepultamentos das quatro amigas, que não sobreviveram ao grave acidente na noite de sexta-feira (10) na BR-163, na divisa da capital com Jaraguari.

A prima de Analu, professora Juliana Monteiro, de 32 anos, acompanha a recuperação da jovem. “Ela conversou com a mãe, contou do acidente sem ninguém perguntar. Perguntou se as amigas já tinham sido enterradas”, comenta.

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Foi uma surpresa para a família que ainda aguardava para contar sobre a morte das meninas. “Perguntava muito das amigas e como não confirmávamos ela mesma contou. Lembra de tudo, de quem a tirou do carro, está consciente a todo momento, mas triste pelas perdas”, fala Juliana. Analu está fora de risco e deve passar por outras cirurgias, segundo a prima.

Acidente – Segundo o boletim de ocorrência, o acidente ocorreu próximo à divisa de Jaraguari com Campo Grande, por volta das 20 horas. Analu e as amigas seguiam rumo a Rio Verde de Mato Grosso, quando a motorista do Fiat Argo tentou ultrapassagem em local de faixa contínua e colidiu de frente com a Hilux, que seguia sentido contrário.

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Morreram: Carolina Peixoto dos Santos, de 28 anos, engenheira civil e servidora pública lotada na Segov (Secretaria de Estado de Governo); Letícia de Mello da Silva, 28 anos, bancária; Lais Moriningo Paim, de 29, trabalhava na área administrativa de uma empresa; e Kaena Guilhen Fernandes, 29, recepcionista.

Conforme o boletim da PRF (Polícia Rodoviária Federal), a condutora do Argo era Letícia. A caminhonete era ocupada apenas pelo motorista, o padre Wagner Divino, de 45 anos, que foi socorrido e levado à unidade de saúde.

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