São Gabriel do Oeste: Casos de estelionato crescem 576% em oito anos; Delegado explica como evitar os golpes

3/ 02/23
Maioria dos crimes acontecem por meio de redes sociais e aplicativo de mensagem. Foto: Pixabay/Divulgação
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Por: Redação Veja Folha | São Gabriel do Oeste
Em oito anos os números de casos de estelionato em São Gabriel do Oeste cresceram consideravelmente, saltando de 13 em 2015 para 107 em 2021 e 88 casos em 2022.
Dados disponibilizados pela SEJUSP (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública), mostram que no decorrer dos anos, os números vão crescendo. O contraponto foi em 2022, quando registrou menos casos que o ano anterior.
O número pode ser ainda maior, uma vez que há pessoas vítimas deste tipo de crime que não formalizam denúncia na polícia.
Números são crescente ao longo dos anos.
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A grande maioria dos casos de estelionato, tem ligação com a internet e redes sociais. O delegado José Barreto, do Núcleo de Combate aos Cibercrimes (NUCIBER), afirma que as redes sociais são as plataformas em que os golpistas mais circulam para conseguir dados das vítimas.
“A partir do momento em que as pessoas entram no mundo virtual, mais passam a ser vítimas de crimes como este e ficam mais vulneráveis a qualquer invasão por meio dos dispositivos.”
Em São Gabriel do Oeste, na última terça-feira (31), um rapaz de 25 anos teve a conta de uma rede social invadida.  Imagens de móveis e eletrodomésticos foram postados em seu perfil com a informação de que ele estaria doando os objetos e que precisaria de apenas um pagamento de frete para que os pudesse entregar.
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A vítima afirmou que teve notícias de que algumas pessoas teriam enviado dinheiro para adquirir os móveis e eletrodomésticos.
O Delegado Matheus Vital faz uma alerta para sempre desconfiar se o destinatário que vai receber algum tipo de pagamento for diferente da pessoa com quem está fazendo o negócio. “Se na hora de realizar o pagamento, na confirmação, for o nome de uma pessoa diferente de quem você está negociando, ligue o sinal de alerta, pode ser que seja um estelionatário querendo aplicar um golpe”, frisa a autoridade policial.
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Entre os golpes que mais acontecem, está o pedido de algum tipo de transferência de dinheiro via PIX para pagamento de dívida ou conserto de celular. Esse tipo de golpe é mais comum no meio familiar, já que utiliza fotos e dados de pessoas próximas e do convívio familiar.
Mesmo depois de descoberto o golpe, vem uma das partes mais difíceis para a polícia, que é a identificação do criminoso. “Há uma dificuldade grande em descobrir quem é o estelionatário, já que ele utiliza documentos de terceiros para abrir contas em bancos digitais para cometer os crimes. O estelionatário nunca utiliza seu verdadeiro nome para aplicar golpes”, destaca o Delegado, Matheus.
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