São Gabriel do Oeste: Bebê afogada pela mãe volta a ser internada na Capital
13/ 11/24
Por: Redação Veja Folha | São Gabriel do Oeste
A bebê de 10 meses, vítima de tentativa de assassinato ao ser afogada pela própria mãe em uma bacia em São Gabriel do Oeste, voltou a ser internada em Campo Grande.
Na última terça-feira (5), a criança precisou ser internada, sendo transferida de São Gabriel do Oeste para o Hospital Regional de Campo Grande.
Segundo a avó, a menina está com pneumonia e sofre de convulsões frequentes. “Os médicos estão tentando vários medicamentos, mas a situação é delicada”, disse.
Com os custos dos medicamentos e as dificuldades financeiras, a família da bebê pede a solidariedade da população. A avó, que cuida da criança, não consegue trabalhar e precisa arcar com as despesas de aluguel, água, luz e medicamentos.
“Ela toma 14 medicamentos e alguns não são encontrados na rede pública. Qualquer ajuda é bem-vinda”, desabafa a avó, que pode ser contatada pelo telefone (67) 99637-0728.
Mãe responde por tentativa de homicídio
A mãe da bebê, de 31 anos, responde por tentativa de homicídio qualificado. A defesa da acusada, representada pela Defensoria Pública, alega insanidade mental e solicitou a instauração de incidente para avaliar a capacidade mental da mulher no momento do crime.
O caso
A bebê foi afogada pela mãe na bacia usada para dar banho na menina, em caso ocorrido no dia 3 de setembro, em São Gabriel do Oeste. Ela foi salva pela avó, que chegou pouco depois e encontrou a neta submersa.
Do hospital de São Gabriel, a bebê foi transferida para Santa Casa de Campo Grande, por conta da gravidade do caso e foi internada no CTI (Centro de Tratamento Intensivo). No hospital a criança ficou internada por 45 dias até ganhar alta médica.
A mãe da bebê foi presa em flagrante e confessou o crime. Ela afirmou ser usuária de drogas e disse que estava brincando com a filha na cama. Quando a avó saiu, ela resolveu afogar a criança.
Ela ainda afirmou que estava brigando muito com sua mãe, que a havia mandado embora. A autora contou também que sua filha é cardiopata e, como ela tem problemas com drogas e psiquiátricos, achou que não conseguiria cuidar da bebê. Assim, sem condições de cuidar da criança, resolveu dar fim à vida da filha.
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