Por: Redação Veja Folha | MS
Os governadores dos 27 estados do Brasil estiveram presentes em reunião com o presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva (PT) na tarde de ontem em Brasília, entre eles o de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB). No ato em solidariedade às instituições atacadas durante as invasões de ontem, os dirigentes se comprometeram a pacificar o País.
Nas falas dos que usaram o microfone, a unanimidade foi o posicionamento contrário aos atos de vandalismo contra o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o STF (Supremo Tribunal Federal). Pelo Centro Oeste, a escolhida para falar foi a governadora interina do Distrito Federal, Celina Leão (Progressistas).
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“Depois de domingo, o gesto de hoje, com todos os governadores presentes aqui, mostram que a nenhum vai tolerar ataques à democracia, nenhum vai tolerar esse tipo de ação. São líderes dizendo que não apoiam isso e que vão pacificar o Brasil”, destacou.
A reunião foi idealizada pelo governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), que abriu o evento e destacou o caráter republicano do ato e comemorou a presença dos dirigentes. “Teremos um pacto federativo forte e pujante”.
Um dos objetivos da reunião, segundo o Palácio do Planalto, era também discutir ações conjuntas contra atos criminosos e golpistas, como os de domingo. Diante da presença massiva dos governadores, houve o entendimento de que todos atuarão em suas respectivas esferas para controlar tais movimentações.
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Na sua fala, Lula ressaltou o caráter solidário dessa presença dos chefes dos executivos lá e que isso ainda provava o quanto cada um respeitava a democracia. “A democracia é a coisa mais complicada de fazer, porque você tem que suportar, conviver com quem a gente não gosta. Mas não precisa gostar, precisa respeitar”.
Por fim, chamou os governadores para novo encontro em 27 de janeiro, quando cada federação deve apresentar seus três principais projetos e o Governo Federal deverá recebê-los e verificar como ajudar neles.
Ao final, o presidente convidou os chefes dos executivos para visitarem o prédio do STF e verem de perto como o local está, um dia após o ataque.
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