Por: Redação Veja Folha | MS
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou nesta quarta-feira (31), em Corumbá, a lei da Política Nacional de Manejo Integrado do Fogo. Lula parabenizou o trabalho dos brigadistas que atuam no combate às chamas e a destacou importância da nova legislação para o combate aos incêndios no País.
“Hoje é um dia gratificante para mim. É a primeira vez que eu visto a camisa de um brigadista. …eu saio daqui com orgulho de vocês. Sinceramente, eu no avião comecei a conversar com a Marina. Tanto ela como eu ficamos com os olhos marejados de ver o esforço das pessoas lá embaixo. E muitas vezes, no nosso gabinete em Brasília, a gente não tem dimensão. A gente não tem noção do que é um brigadista. E eu tive para ver hoje, de ver o brigadista em carne e osso, um cidadão igual a mim. Uma missão nobre é apagar muitas vezes o fogo que a natureza trouxe ou o fogo que algum indivíduo trouxe”, discursou Lula.
Antes, ele já havia sobrevoado a região.
Lula também enfatizou seu vínculo pessoal com Mato Grosso do Sul e a grandiosidade do Pantanal. “Eu tenho uma relação de coração com esse estado. O significado do Pantanal é de uma grandiosidade. Um país que tem um território como o Pantanal e a gente não cuida disso, esse país não merece o Pantanal, isso é um patrimônio da humanidade que tem aqui. Por isso estou orgulhoso dos brigadistas”, afirmou o presidente, enaltecendo a riqueza natural da região e a necessidade de preservação.
Ao sancionar a Política Nacional de Manejo Integrado do Fogo, Lula destacou que a nova lei representa um avanço significativo no combate aos incêndios no Brasil. “Essa lei que assinamos aqui vai ser um marco no combate a incêndio neste país. Estamos reconhecendo o trabalho extraordinário que todos fazem, um projeto que foi feito por vocês [brigadistas] em sua maioria”, disse o presidente.
O projeto assinado visa prevenir e combater incêndios florestais de forma integrada, combinando conhecimentos técnicos, científicos e tradicionais. A legislação reconhece o papel ecológico do fogo e respeita as práticas tradicionais de comunidades indígenas e quilombolas, permitindo o uso controlado do fogo em atividades específicas com o objetivo de conservar ecossistemas e minimizar os impactos ambientais.
*Com informações do Campo Grande News
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