Políticos de MS se dividem em críticas e defesa da legalidade após prisão de Jair Bolsonaro
22/11/2025 10:52

Por: Redação Veja Folha | MS
A prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro, ocorrida na manhã deste sábado (22) em Brasília, gerou forte repercussão entre políticos de Mato Grosso do Sul.
Houve parlamentares classificaram a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, como abusiva e arbitrária, enquanto outros representantes defenderam o cumprimento da lei diante das suspeitas que motivaram a ordem judicial.

O deputado estadual João Henrique Catan (PL) classificou a prisão como “violência jurídica e política” e afirmou que a medida afronta a Constituição. Segundo ele, a decisão é “arbitrária, desproporcional e divorciada do sentimento de justiça da maioria do povo brasileiro”.
Catan ainda destacou que, como representante da direita no estado, considera impossível permanecer em silêncio diante da situação.

Já o deputado federal Rodolfo Nogueira (PL) também repudiou a decisão e afirmou nas redes sociais que “a perseguição passou de todos os limites”, em crítica direta ao ministro Alexandre de Moraes.

O ex-deputado estadual Renan Contar (PL) seguiu a mesma linha e publicou que a prisão preventiva representa “a maior injustiça já vista”. Segundo Contar, Bolsonaro, é considerado como “o maior líder da direita”, estaria submetido a um processo que classificou como absurdo.

A senadora Tereza Cristina (PP), que integrou o governo Bolsonaro como ministra da Agricultura, afirmou que a medida foi “inesperada e abusiva” e ressaltou preocupações com o estado de saúde do ex-presidente. Ela manifestou solidariedade à família de Bolsonaro e disse ver “uma sequência de arbitrariedades”.

O deputado federal Vander Loubet (PT) defendeu que Bolsonaro deve responder pelos atos atribuídos a ele, especialmente após a violação da tornozeleira eletrônica e o risco de fuga apontado pela investigação. “Como qualquer cidadão, Bolsonaro precisa responder por seus atos e seguir a lei”, afirmou.
Ele destacou ainda que as autoridades não podem permitir “desmoralização” no cumprimento das medidas judiciais.
As manifestações refletem o clima de polarização que continua marcando a política nacional e agora se intensifica com a nova etapa do processo que envolve o ex-presidente, que passará por audiência neste domingo (23).
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