Policiais envolvidos com jogos do bicho são transferidos para presídio em Mato Grosso do Sul

17/ 01/24
Equipes da Bahia na operação de transferência dos PMs. Foto/Divulgação/MPBA
Transferência de presos BH para MS
Por: Redação Veja Folha / Campo Grande News |  MS
Três policiais militares de Feira de Santana (BA) foram transferidos para Presídio Federal de Campo Grande, por decisão judicial que considerou a alta periculosidade deles, além do flagrante de ter sido encontrado celular na cela em que eles ocupavam, no Batalhão de Choque, em Lauro de Freitas, região metropolitana de Salvador.
A transferência foi realizada por agentes do MPBA (Ministério Público da Bahia), Gaeco (Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), de Execução Penal, da Polícia Federal e da (Force/Coger) Força Correcional Integrada da Secretaria de Segurança Pública.
Segundo informações do MPBA, foram transferidos Jackson Macedo Araújo Junior, Josenilson Souza da Conceição e Roque de Jesus Carvalho. Os militares e mais 12 pessoas foram denunciados pelo MP como desdobramento da Operação El Patron, deflagrada no dia 7 de dezembro.
Todos respondem por crime de lavagem de dinheiro do jogo do bicho, agiotagem e receptação qualificada, crimes cometidos na região de Feira de Santana.

Gaeco e PF fazem revista na cela onde PMs estavam detidos (Foto/Divulgação/MPBA)
Os três policiais são apontados por formar o núcleo armado organização criminosa, fazendo uso de violência para cobrar dívidas decorrentes das atividades ilícitas, principalmente, agiotagem e jogos de azar. Juntos, conforme as investigações, eles teriam movimentado quase R$ 15 milhões, além de serem proprietários de bens e imóveis não declarados, valor e patrimônio incompatíveis com a renda declarada deles.
Na operação deflagrada no dia 7 de dezembro, a 1ª Vara Criminal de Feira de Santana determinou cumprimento de 35 mandados de busca e apreensão, com bloqueio de R$ 200 milhões das contas bancárias dos investigados e sequestro de 26 imóveis urbanos e rurais, além da suspensão de atividades econômicas de seis empresas.
As investigações ainda estão em andamento quanto a participação de outras pessoas. Se condenados pelos crimes cometidos, os investigados poderão cumprir penas máximas que, somadas, podem ultrapassar 50 anos de reclusão.
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