Operando com quase o dobro da capacidade, Santa Casa chega ao terceiro dia sem novos pacientes
5/ 04/23
![](https://vejafolha.com.br/wp-content/uploads/2023/04/Superlotacao-Santa-Casa.jpg)
![Superlotação Santa Casa](https://vejafolha.com.br/wp-content/uploads/2023/04/Superlotacao-Santa-Casa.jpg)
Por: Redação Veja Folha | MS
A Santa Casa de Campo Grande está há três dias sem receber novos pacientes devido à superlotação. O hospital realizou o aviso na última segunda-feira (3) para a Secretaria Municipal de Saúde, o Conselho Regional de Medicina e o Ministério Público Estadual por causa da situação classificada como “extremamente crítica”.
“Ressaltamos que o hospital segue sem condições técnicas para receber pacientes até que a situação da superlotação se resolva. O risco de desassistência já foi reforçado às às autoridades envolvidas (SESAU, MP e CRM)”, informou o hospital nesta quarta.
PUBLICIDADE![](https://vejafolha.com.br/wp-content/uploads/2022/01/BANNER-SITE-SGO-scaled.jpg)
Até a última segunda-feira (3), o hospital operava acima da capacidade de atendimento. A Santa Casa detalhou que possuía 24 pacientes na área vermelha do pronto-socorro, enquanto a capacidade do setor é de 6 leitos.
Já nesta quarta-feira, a maioria dos setores opera próximo ou com quase o dobro da capacidade.
A área vermelha do pronto-socorro com seis leitos tem 11 pacientes, sendo nove que aguardam vaga na unidade de terapia intensiva e enfermaria.
A área verde do pronto-socorro é a que tem a situação mais crítica sobre lotação, com 457,14% acima da capacidade. São 32 pacientes, sendo 18 internados e os demais em observação, que aguardam leitos de enfermaria e centro cirúrgico ainda sem previsão. A capacidade da unidade é de sete leitos.
Em nota, a Santa Casa afirma que aguarda a chegada de mais 3 pacientes graves para a área vermelha e mais 8 para área verde.
PUBLICIDADE![](https://vejafolha.com.br/wp-content/uploads/2022/07/Banner-site-2.gif)
Caos na saúde de Campo Grande
Campo Grande vive um surto de doenças respiratórias, especialmente em crianças, o que tem lotado as unidades de saúde da Capital. Até a semana passada, pelo menos 50 crianças em estado grave aguardavam um leito em hospital.
Campo Grande enfrenta uma epidemia de doenças respiratórias e de dengue, informou o secretário de Saúde de Campo Grande, Sandro Benites, na segunda-feira.
Para conter a pressão no sistema público, a prefeitura vai tomar medidas emergenciais, como compra de leitos privados e liberação de consultas pediátricas sem agendamento nas unidades básicas de saúde da Capital.
Como já anunciado no sábado (1º), a prefeitura prevê publicar um edital de chamamento para hospitais públicos que tenham leitos pediátricos para internação de crianças. O valor da contratualização ainda não está definido, mas o problema é que a rede privada também está superlotada.
PUBLICIDADE![https://linklist.bio/Castelini.SGO](https://vejafolha.com.br/wp-content/uploads/2022/01/Banner-site_SGO-1.jpg)
Benites confirmou que hospitais particulares das redes Cassems, Unimed, São Julião e Pênfigo já comunicaram ao município que estão lotados e chegaram a solicitar vagas no SUS (Sistema Único de Saúde). O que dificulta o plano da prefeitura de contratar leitos privados. Único hospital que informou à Sesau que tem interesse na contratualização é o El Kadri, que possui 30 leitos disponíveis para ceder ao poder público.
“Estamos vivendo duas epidemias. Por conta disso, procuramos a iniciativa privada, mas eles também estão passando pela mesma situação e até pedindo vaga para gente”, disse o secretário.
PUBLICIDADE![](https://vejafolha.com.br/wp-content/uploads/2022/01/Banner-site-2-1.gif)
Com informações do Midiamax
No data was found
Please select listing to show.
No data was found