MS é o terceiro estado do país com maior registro de violência contra mulher

8/ 03/24
Mulher com sinais de violência doméstica no rosto. Foto: Arquivo/Alex Machado
Violência contra a mulher
Por: Redação Veja Folha / Campo Grande News | MS
O estudo Estatística do gênero 2022 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgado nesta sexta-feira (08), Dia Internacional da Mulher, aponta que Mato Grosso do Sul está em terceiro lugar no ranking nacional de mulheres vítimas de violência psicológica, física ou sexual praticada por um parceiro íntimo atual ou anterior.
O número representa 8,2% das entrevistadas. O Estado fica atrás apenas de Roraima (8,5%) e Sergipe (8,4%). Quando o recorte selecionado é feito por grupos de idade, considerando o grupo entre 18 e 29 anos, Mato Grosso do Sul salta para a primeira posição, atingindo 17,8%, a frente do Piauí (13,7%) e de Roraima (12,7%).
Se a variável analisada for a taxa de homicídios contra as mulheres (por 100 mil habitantes), no período de três anos, pode-se observar um aumento em 2020 e posterior queda em 2021. No ano de 2019 a taxa ficou em 1,9%, passando para 2,8% em 2020 e caindo para 2,2% em 2021.
Considerando somente o ano de 2021, no ranking entre as unidades federativas, o Estado ficou na 11ª posição apresentando a taxa de 4,6% no geral. No quesito, local de ocorrência do incidente “no domicílio”, Mato Grosso do Sul ficou na 3ª posição, com 2,2%, atrás somente de Rondônia (2,6%) e Tocantins (2,4%). Já quando o local de ocorrência do incidente “fora do domicílio”, a posição tem uma queda e vai para 16ª no ranking.
Segundo dados da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), do IBGE, o nível de ocupação das mulheres adultas (25 a 54 anos) é também diretamente afetado pela atividade de cuidados de crianças nos domicílios.
No estado, em 2022, o indicador para mulheres em arranjos domiciliares com crianças de até 6 anos de idade (62,9%) era 9,5 p.p. menor do que para mulheres que residiam em domicílios sem crianças (72,4%). Para os homens, estes números eram de 87,5% e 96,1% respectivamente, mostrando a diferença significativa de impacto conforme o gênero.
Em termos de taxas de desocupação, as mulheres apresentam, historicamente, taxas mais elevadas que homens. Em 2022, 6,5% das mulheres (7,3% das pretas ou pardas e 5,8% das brancas) e 3,7% dos homens (3,4% dos pretos ou pardos e 4,0% dos brancos) estavam desocupados.
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