Mato Grosso do Sul recebe certificação como área livre de febre aftosa sem vacinação

Por: Redação Veja Folha |  MS

Mato Grosso do Sul foi oficialmente reconhecido como área livre de febre aftosa sem vacinação nesta quinta-feira (29), durante a 92ª Sessão Geral da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) em Paris, França.

O anúncio consolida anos de trabalho sanitário e posiciona o estado em um novo patamar no mercado internacional de carnes.

A certificação foi celebrada por uma comitiva sul-mato-grossense liderada pelo secretário Jaime Verruck (Semadesc), destacando que “em 2005, tivemos a reintrodução do vírus no estado. Desde então, estruturamos equipes, reforçamos fiscalização e investimos em educação sanitária. Agora, com esse reconhecimento, abrimos uma nova etapa para nossa pecuária”.

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Também participaram da solenidade a Senadora Tereza Cristina (PP-MS); o Presidente da Famasul, Marcelo Bertoni; Diretor-presidente da Iagro, Daniel Ingold, além do Deputado estadual Paulo Corrêa (PSDB).

Expansão do status sanitário no Brasil

Com a decisão, MS se junta a outros 20 estados e ao DF que receberam o mesmo status. Antes, apenas Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Acre, Rondônia e partes do Amazonas e Mato Grosso possuíam a certificação.

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Estratégia para o reconhecimento

O diretor da Iagro, Daniel Ingold, detalhou as ações que levaram à conquista, sendo 8 mil amostras coletadas em bovinos para monitoramento, 50 novos fiscais agropecuários concursados, o fortalecimento da vigilância em fronteiras e a educação sanitária continuada para produtores

O status permite ao estado acessar mercados internacionais mais exigentes, aumentar o valor agregado das exportações de carne e consolidar MS como potência em sanidade animal.

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“Essa certificação não é o ponto final, mas o início de uma nova fase onde a vigilância sanitária será ainda mais crucial”, afirmou Verruck, reforçando o compromisso com a manutenção do status.

A última ocorrência de febre aftosa no estado foi em 2005. Desde 2022, MS suspendeu a vacinação, seguindo protocolos internacionais para obter o novo status.

O governo estadual estima que o reconhecimento poderá gerar um incremento de até 15% no valor das exportações de carne bovina nos próximos anos.