Idosa vai a hospital com dores e descobre feto mumificado há 56 anos no útero; caso aconteceu em MS

18/ 03/24
Feto mumificado no abdômen de paciente do Hospital Regional de Ponta Porã. Foto: Tomografia/Reprodução
Tomografia caso raro bebê Ponta Porã
Por: Redação Veja Folha / Campo Grande News |  MS
Caso surpreendeu a equipe médica do Hospital Regional de Ponta Porã, cidade fronteiriça de Mato Grosso do Sul, na semana passada. Internada com dores, paciente de 86 anos descobriu que, há cinco décadas, “guardava” no útero um feto mumificado.
Ela precisou ser submetida a uma cirurgia para a retirada da “massa abdominal”, foi levada para uma UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) e morreu dias depois.
A suspeita é que o feto papiráceo, quando ocorre espécie de calcificação do bebê morto, estivesse com a paciente há pelo menos 56 anos, quando ela teve o último parto. Uma tomografia computadorizada em 3D revelou o feto calcificado.
Situações como essa podem acontecer em gestações de um ou mais fetos. Quando um deles morre, pode haver involução uterina, ou seja, o organismo rapidamente absorve os fluídos fetais, fazendo com que haja reabsorção parcial ou total daquela formação.
A chama SGD (Síndrome do Gêmeo Desaparecido) é mais comum do que se pensa. Para o Whitecast, podcast especializado em conteúdo médico, o ginecologista e obstetra formado pela Universidade Estadual de Londrina, João Marcelo Coluna, explicou que cerca de 50% das gestações gemelares chegam ao fim com apenas um dos bebês. Quando não há o desaparecimento por completo, pode haver formação do feto papiráceo.
O secretário de Saúde da cidade, Patrick Derzi, confirmou o caso. Ele afirmou que a paciente deu entrada no hospital por outro motivo, alguma infecção e dores abdominais. Ele não soube dar detalhes como quando foi a cirurgia, quanto tempo levou e o que fez a paciente ir a óbito.
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