Fã dos garis, Henri se tornou 'amigão' da equipe de coleta e profissão virou brincadeira favorita

Por: Redação Veja Folha / Midiamax |  MS

O campo-grandense Henri William, de 3 anos, é fascinado pelo trabalho da equipe de coleta. E o encanto pela profissão é tão grande que até os horários que o caminhão passa ele aprendeu. É só ouvir o barulho da equipe chegando, que ele corre para o portão para dar um “oi” bem animado.

Quem conta a história do pequeno para a gente é a Nanci, avó de Henri, mas ela explica que nem sempre foi assim.

Quando o neto tinha apenas 1 aninho e estava aprendendo a andar, Henri morria de medo do barulho e corria sempre que via o caminhão se aproximando.

“Ele vinha desesperado falando: ‘Vovó, vovó, fecha o portão!”, relembra.

Mas aos poucos isso foi mudando. Os garis começaram a cumprimentar, chamar ele de amigão, brincavam com ele durante a coleta… E não é que Henri começou a se simpatizar?

Desde então, ele não perde um dia. Seja na sua casa ou na de sua avó, ele sabe os dias que o caminhão vai passar e aguarda pacientemente a chegada da equipe. E não é só isso, às vezes ele também presenteia os “tios” com lanches, cafés e refrigerantes.

“Ele fica eufórico com os ‘amigão’! A brincadeira dele é essa, ele usa o guarda-roupa da mãe pra ser o caminhão, ai ele cata os sacos de lixo, deixa num canto, aí ele corre para recolher os sacos e repete o que os tios garis falam. É muito lindo! Ele é uma graça”, conta Nanci.

Não importa o lugar, nem o horário. Se Henry avistar um caminhão de coleta, ele vai correr para a calçada e dar um “oi” muito sorridente para toda a equipe.