Capital: Mulher é morta com 11 facadas em novo caso de feminicídio em MS

29/10/2025 08:29
Viaturas da PM e Samu no local do crime. Foto: Reprodução / CG News / Gildo Teixeira
Feminicídio CG
Por: Redação Veja Folha | MS
Luana Cristina Ferreira Alves, de 32 anos, foi assassinada na noite de terça-feira (28) com 11 golpes de faca, no Bairro Jardim Columbia, em Campo Grande. A vítima foi atingida na cabeça, pescoço e costas, sofreu grande perda de sangue e morreu no local.
O autor do crime foi identificado como Gilson Castelan de Souza, de 48 anos, que foi preso em flagrante minutos depois pela Polícia Militar. Ele confessou o assassinato e alegou ter agido “por raiva”.
De acordo com o boletim de ocorrência, Luana estava sentada em uma cadeira, no pátio da empresa onde trabalhava, quando foi atacada. Colegas de trabalho presenciaram o momento em que Gilson iniciou os golpes e correram para pedir ajuda.
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Mesmo gravemente ferida, a vítima ainda conseguiu correr por alguns metros até a Rua Vaupés, onde caiu na entrada de uma casa, pedindo socorro. Testemunhas relataram que ela apresentava sangramento intenso e clamava por ajuda.
Equipes do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) chegaram rapidamente e tentaram reanimá-la, mas Luana entrou em parada cardiorrespiratória e não resistiu.
O suspeito foi localizado nas proximidades ainda com a faca usada no crime. Durante a abordagem, tentou resistir e acabou sofrendo lesões leves. Além de confessar o homicídio aos policiais, ele também enviou um áudio ao patrão admitindo o ato logo após o ataque.
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As investigações apontaram que Gilson já tinha um mandado de prisão preventiva por feminicídio, expedido pela Justiça de Várzea Grande (MT), onde foi acusado de matar a ex-esposa, Sibelne Duroure da Guia, de 40 anos, em 2022, também com golpes de faca.
A faca utilizada no crime foi apreendida pela perícia, que encontrou vestígios de sangue no local.
Luana foi identificada informalmente pelo irmão e deixa cinco filhos menores. O caso foi registrado como feminicídio qualificado na Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), que conduz as investigações.
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* Com Informações do Campo Grande News
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