Bebê que sofreu afogamento pela própria mãe, morre em São Gabriel do Oeste

9/ 01/25
Foto: Redes Sociais
Bebê afogada SGO
Por: Redação Veja Folha  |  São Gabriel do Oeste
Faleceu na madrugada desta quinta-feira (9) a pequena Emília, bebê de aproximadamente 1 ano de idade, que enfrentava complicações de saúde desde o trágico episódio de afogamento ocorrido em 3 de setembro de 2024, em São Gabriel do Oeste. A causa da morte será determinada após exames necroscópicos.
Emília estava sob os cuidados de sua avó materna em São Gabriel do Oeste. Desde o incidente, a criança passou por um longo e difícil período de recuperação. Após o afogamento, Emília foi internada na Santa Casa de Campo Grande, onde permaneceu por 45 dias em estado crítico. Durante esse tempo, médicos fizeram o possível para estabilizar a criança, que teve um quadro de saúde grave.
A bebê recebeu alta no dia 18 de outubro, mas em 5 de novembro foi novamente internada, desta vez no Hospital Regional de Campo Grande, onde foi diagnosticada com pneumonia.
O episódio que marcou a vida de Emília teve grande repercussão na cidade. Em setembro do ano passado, a mãe da criança, que enfrenta questões psicológicas, foi acusada de ter afogado a bebê em um ato de desespero, fato que levou à sua prisão preventiva. O caso segue sob investigação, e a causa da morte de Emília será apurada pelas autoridades.
Mãe responde por tentativa de homicídio
A mãe da bebê, de 31 anos, responde por tentativa de homicídio qualificado. A defesa da acusada, representada pela Defensoria Pública, alega insanidade mental e solicitou a instauração de incidente para avaliar a capacidade mental da mulher no momento do crime.
O caso
A bebê foi afogada pela mãe na bacia usada para dar banho na menina, em caso ocorrido no dia 3 de setembro, em São Gabriel do Oeste. Ela foi salva pela avó, que chegou pouco depois e encontrou a neta submersa.
Do hospital de São Gabriel, a bebê foi transferida para Santa Casa de Campo Grande, por conta da gravidade do caso e foi internada no CTI (Centro de Tratamento Intensivo). No hospital a criança ficou internada por 45 dias até ganhar alta médica.
A mãe da bebê foi presa em flagrante e confessou o crime. Ela afirmou ser usuária de drogas e disse que estava brincando com a filha na cama. Quando a avó saiu, ela resolveu afogar a criança.
Ela ainda afirmou que estava brigando muito com sua mãe, que a havia mandado embora. A autora contou também que sua filha é cardiopata e, como ela tem problemas com drogas e psiquiátricos, achou que não conseguiria cuidar da bebê. Assim, sem condições de cuidar da criança, resolveu dar fim à vida da filha.
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