Agesul lança licitação de R$ 68,2 milhões para recuperar Estrada Parque no Pantanal

18/ 08/25
MS-228 na região do Porto da Manga. Foto: Reprodução / Google
Estrada parque
Por: Redação Veja Folha |  MS
A Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos (Agesul) abriu licitação no valor de R$ 68,2 milhões para a recuperação da Estrada Parque, no trecho de 89,5 quilômetros da MS-228, entre Corumbá e a região da Nhecolândia, no Pantanal. O projeto inclui ainda a construção de pontes.
O trecho é atravessado por grandes rios pantaneiros, como o Rio Paraguai, onde a travessia é feita por balsa, e o Rio Negro, cuja ponte de madeira foi destruída pelas queimadas no ano passado.
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Licenciamento ambiental e edital
Segundo a publicação no Diário Oficial, as obras estão dentro da licença ambiental já concedida pelo Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) em 2024, que abrange um total de 160 km. A recuperação deverá ocorrer entre os entroncamentos das MS-423 e MS-184, incluindo a localidade conhecida como Porto da Manga.
O edital, que ainda não foi publicado no site da Agesul, prevê a apresentação de propostas no dia 5 de setembro, e o critério de seleção será o menor preço.
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Histórico de paralisações
Em 2023, estradas pantaneiras tiveram obras suspensas após o TCE (Tribunal de Contas do Estado) exigir regularização ambiental, inclusive na própria MS-228. A preocupação era evitar impactos no fluxo natural das águas do Pantanal, fundamentais para os ciclos de cheia e seca.
Naquele ano, o Governo do Estado também reformulou um decreto de 2000 e deu novas atribuições ao Comitê Gestor da Área Especial de Interesse Turístico Estrada-Parque Pantanal, responsável por planejar o ordenamento do entorno das rodovias MS-184 e MS-228, considerando tanto os aspectos ambientais quanto o potencial turístico.
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Estrada essencial para o Pantanal
A Estrada Parque Pantanal é considerada estratégica não apenas para o turismo, mas também para o acesso às fazendas e comunidades locais. Em períodos de estiagem, como o atual, há regiões que ficam praticamente isoladas, reforçando a importância da manutenção das vias.
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