Acusado de jogar bebê no chão em São Gabriel do Oeste tem liberdade negada pela justiça

7/ 12/22
Delegacia de Polícia Civil de São Gabriel do Oeste. Foto: Arquivo.
Polícia civil
Por: Redação Veja Folha/Midiamax | São Gabriel do Oeste
Nesta quarta-feira (7), foi publicada negativa ao pedido de substituição da prisão preventiva do rapaz de 19 anos, acusado de ter jogado no chão o bebê três meses. O caso aconteceu em setembro, em São Gabriel do Oeste.
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Conforme a publicação no Diário da Justiça, os desembargadores da 1ª Câmara Criminal decidiram por negar a ordem. O pedido seria para substituir a prisão preventiva por medidas cautelares.
No entanto, na decisão é apontado que, pela agressividade, o acusado precisou ser contido e quase foi linchado por populares. Além disso, vive com testemunha e vítimas.
Portanto, não é considerada suficiente a aplicação de medidas cautelares.
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Relembre o caso
O crime aconteceu na madrugada do dia 02 de setembro deste ano, em uma festa de rodeio que aconteceu em São Gabriel do Oeste. Segundo o delegado Matheus Vital, a polícia recebeu informação sobre a briga na frente do bar, entre o casal.
Na discussão, o rapaz teria tomado a criança do colo da mãe e então arremessado o bebê no chão. Apesar disso, o suspeito negou que tenha jogado a criança, alegando que o bebê caiu quando ele o tomou das mãos da mãe.
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Três testemunhas foram ouvidas e, conforme o delegado, confirmaram o crime. Ainda de acordo com o Delegado, foram verificados elementos suficientes para a prisão em flagrante. O rapaz responde pela tentativa de homicídio.
 Seguranças do evento presenciaram o crime e detiveram o autor até a chegada da polícia. O Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foi acionado e o bebê levado para o hospital da cidade em estado grave.
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Devido ao estado do bebê, ele foi transferido em vaga zero para Campo Grande. Para os policiais, o rapaz disse que a criança havia caído, mas o relato de testemunhas não condiz com a versão dada pelo homem.
O jovem não demonstrou arrependimento pelo crime, segundo informações da polícia.
Na época a ocorrência foi registrada como o jovem sendo padrasto da criança, mas o Veja Folha teve acesso a certidão de nascimento do bebê, o qual aparece no registro como pai da criança.
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