Ministério da Agricultura diz que não há risco para MS sobre casos de "vaca louca" na Bahia

11/ 10/22
Foto: Marcelo Victor
Gado
A notícia de que duas pessoas na Bahia morreram vítimas da doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ), também conhecida como “vaca louca”, foi afastada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
O mercado financeiro chegou a reagir negativamente com a notícia e a Bolsa de Valores (B3) chegou a exibir queda de 2,18% na cotação da arroba para novembro e de 3,19% para dezembro, com os valores fixando-se em R$ 292 e R$ 292,50.
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No entanto, na tarde desta segunda-feira (10), o Mapa se posicionou e emitiu nota oficial, afirmando que “a pasta acompanha o caso citado. A Doença de Creutzfeldt-Jakob (DJC) ocorre, na maioria dos casos, de forma esporádica e tem causa e fonte infecciosas desconhecidas”.
De acordo com o Mapa, os casos mencionados não têm relação com consumo de carne bovina ou subprodutos contaminados com Encefalite Espongiforme Bovina (EEB), conhecida como doença da ‘Vaca Louca’. Isso significa que não há risco de contaminação da carne.
Como o fato começou a ser notícia em todo o Brasil, o Mapa esclareceu que os casos de doenças neurodegenerativas investigados no estado da Bahia e veiculados na imprensa não estão relacionados à “vaca louca”.
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Além disso, segundo o Ministério da Saúde, o caso está em investigação e ainda falta realizar exames para confirmação do diagnóstico.
As informações disponíveis, até o momento, indicam para um possível caso de Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ) esporádica, forma que não possui relação com a ingestão de carne e subprodutos de bovinos contaminados com Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) e que não é transmitida de forma direta de um indivíduo para outro.
Desde que a vigilância da DCJ foi instituída pelo Ministério da Saúde, nenhum caso da forma variante vDCJ foi confirmado no País.
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Da mesma forma, a EEB clássica nunca foi detectada no rebanho bovino do Brasil em mais de 20 anos de existência do sistema de vigilância da doença, instituído e coordenado pelo Mapa.
O Brasil detém, desde 2012, o reconhecimento internacional pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) como país de risco insignificante de EEB.
O Mapa reforçou, ainda, que o consumo de carne e produtos derivados de bovinos no Brasil é considerado seguro, não representando risco para a saúde pública.
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Com informações do Correio do Estado
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