Com Eduardo Riedel e Gerson Claro ganhando força, Progressistas trabalha para candidato próprio ao Senado
10/12/2025 13:22

Por: Redação Veja Folha | São Gabriel do Oeste
A filiação do governador Eduardo Riedel ao Progressistas (PP) consolidou o partido como um dos principais articuladores da disputa eleitoral de 2026 em Mato Grosso do Sul.
Com a entrada de Riedel e a sinalização de que o presidente da Assembleia Legislativa, Gerson Claro, deve ser o nome da sigla para o Senado, o PP passa a estruturar uma chapa majoritária própria para o pleito.
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Riedel chega ao partido comandando o governo estadual com altos índices de aprovação e amplia a força política da legenda no Executivo, Legislativo e nas prefeituras. Internamente, a filiação é considerada estratégica para ampliar a capilaridade eleitoral do PP e fortalecer o projeto para o Senado.
Gerson Claro é hoje o principal cotado dentro da sigla para a disputa. Ele já manifestou publicamente interesse e recebeu apoio de 20 dos 24 deputados estaduais e de 18 prefeitos do partido.
Pesquisas divulgadas recentemente apontam baixa rejeição ao nome do parlamentar. Mesmo assim, a direção afirma que a escolha será feita com base em diálogo e levantamentos técnicos. A presidente estadual, Tereza Cristina, disse que o processo interno será conduzido com “serenidade, pesquisa e consenso”.
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O PP, porém, ainda não trata Gerson como candidatura única. Outros nomes ventilados são o deputado federal Luiz Ovando e o secretário Marcelo Miglioli, ambos considerados competitivos. A definição deve ocorrer somente em 2026.
A disputa para o Senado será marcada por dois fatores: a eleição deste ciclo terá duas vagas e há preocupação entre partidos de centro-direita sobre eventual fragmentação da base. Gerson defende publicamente a necessidade de união: “Se a gente fragmentar, a gente perde. Se a gente caminhar juntos, a gente vence”.
Com a ampliação de espaço no governo, no Legislativo e nos municípios, o PP também entra no debate sobre concentração de poder no estado. Especialistas avaliam que o fortalecimento da sigla pode garantir estabilidade administrativa e continuidade de projetos, mas também pode reduzir a presença de uma oposição consistente — discussão que deve se intensificar durante a campanha.
No cenário atual, o PP chega ao ano pré-eleitoral com um governador recém-filiado, forte organização interna e articulação avançada para disputar uma das vagas ao Senado. A confirmação do nome, porém, depende das etapas internas que o partido deve conduzir ao longo de 2025 e início de 2026.
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