

Por: Redação Veja Folha | MS
Um idoso de 82 anos, morador de Fátima do Sul e com histórico de hipertensão arterial, tornou-se a sexta vítima de chikungunya em Mato Grosso do Sul este ano, doença transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti. A morte, confirmada em 19 de maio, foi divulgada nesta quarta-feira (28) pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) no boletim epidemiológico.
Os números revelam um crescimento preocupante da doença no estado:
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Entre 2015 e 2023, foram registradas sete mortes por chikungunya.
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Apenas em 2025, já são seis óbitos, quase igualando o total dos últimos nove anos.
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O número de casos prováveis aumentou 297,7% quando comparados os 12 meses de 2024 com os primeiros cinco meses de 2025.
Municípios mais afetados
De acordo com a SES, as cidades com maior incidência de casos entre 10 e 24 de maio foram:
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Maracaju, Jateí, Caracol, Antônio João, Ivinhema, Taquarussu e Sonora.
Perfil das vítimas
Todas as vítimas fatais deste ano eram idosas e moradoras do interior do estado:
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Homem, 84 anos, de Dois Irmãos do Buriti – morreu em 4/2; sem comorbidades relatadas.
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Mulher, 86 anos, de Vicentina – morreu em 7/4; tinha diabetes e doença hematológica.
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Homem, 79 anos, de Naviraí – morreu em 5/4; hipertenso.
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Homem, 96 anos, de Vicentina – morreu em 26/4; sem comorbidades relatadas.
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Homem, 83 anos, de Terenos – morreu em 15/4; cardiopata.
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Homem, 82 anos, de Fátima do Sul – morreu em 19/5; hipertenso.
Orientações da Saúde
A SES alerta para a importância de eliminar criadouros do Aedes aegypti, mosquito transmissor da chikungunya, dengue e zika vírus. Recomenda-se:
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Evitar acúmulo de água parada.
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Usar repelentes e telas em janelas.
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Procurar atendimento médico em caso de sintomas como febre alta, dores articulares intensas e manchas vermelhas na pele.
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