Casos de dengue e Chikungunya aumentam em áreas rurais de Mato Grosso do Sul

1/ 04/25
Agente de Endemias combatendo focos do mosquito Aedes Aegypti. Foto: Divulgação
Dengue
Por: Redação Veja Folha |  MS
A Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul (SES) realizou um mapeamento que mostrou um aumento nos casos de dengue e Chikungunya nas áreas rurais do estado. O objetivo desse levantamento é identificar os focos de transmissão, para que as equipes de saúde possam tomar medidas mais eficazes e adaptadas a cada localidade.
“A identificação precisa dos focos é um passo fundamental para garantir a implementação de ações rápidas e específicas, reduzindo os impactos dessas doenças na população”, explicou Jéssica Klener, gerente de Doenças Endêmicas da SES.
A preocupação com o aumento de casos nas zonas rurais se deve à grande extensão dessas áreas, o que dificulta a implementação de medidas de controle e aumenta os desafios para combater as doenças.
O Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) aponta que os focos de dengue estão espalhados por 19 assentamentos, 17 aldeias e 130 fazendas e sítios, mostrando a complexidade do controle em regiões tão vastas.
Em algumas dessas localidades, a falta de endereços bem definidos dificulta ainda mais o trabalho de monitoramento, tornando necessário um acompanhamento mais detalhado.
Dados – Os maiores números de casos de dengue foram registrados nos municípios de Miranda (53 casos), Aquidauana (19 casos), Sete Quedas (11 casos) e outros. Em Miranda e Aquidauana, a maioria dos casos está concentrada em aldeias indígenas, o que exige atenção especial para essas comunidades.
Em relação à Chikungunya, as cidades com maior número de casos confirmados na zona rural são Maracaju (19 casos), Tacuru (8 casos), Dois Irmãos do Buriti (7 casos), entre outras. Em Maracaju, 22,6% dos casos notificados foram positivos para a doença. Também houve um óbito por Chikungunya registrado na zona rural de Dois Irmãos do Buriti.
A secretária-adjunta da SES, Crhistinne Maymone, reforça a importância de identificar os focos de transmissão para desenvolver estratégias de controle eficazes nessas áreas. “O mapeamento permite que as ações de controle sejam mais precisas e eficientes”, afirma.
No data was found
Please select listing to show.
No data was found