Trabalho científico de aluno de São Gabriel do Oeste será apresentado na Febrace, em São Paulo
28/ 10/23
Por: Redação Veja Folha | São Gabriel do Oeste
Trabalho apresentado por Gustavo Pereira Alves, aluno do terceiro ano do Itinerário Formativo Profissional Agropecuária, na escola estadual São Gabriel foi classificado para ser apresentado na Feira Nacional de Ciência e Engenharia, da Universidade de São Paulo (USP).
A pesquisa do aluno, que contou com a orientação da professora, Zootecnista Kátia Cristina Gavilak da Costa, foi apresentada durante o 2º Workshop – Construção de ideias científicas e tecnológicas, em Coxim. 20 unidades escolares da Rede Estadual de Ensino (CRE – 4) estiveram participando do evento que tem o objetivo de incentivar e promover o interesse pela ciência e tecnologia entre os jovens.
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O projeto que garantiu a presença do aluno de São Gabriel do Oeste em uma das mais importantes feiras do país foi baseado em pesquisa sobre o uso de diferentes doses de da bactéria azospirillum na cultura do milho.
De acordo com a coordenado da pesquisa, a bactéria é introduzida durante o tratamento de semente, antes do plantio. Kátia contou que durante a pesquisa foi observada que as plantas que receberam as doses apresentaram maior enraizamento ao germinar a tornando mais resistente.
Outro ponto observado foi o aumento em relação a produção, já que houve maior o enchimento de grãos na espiga, aumentando com isso a produtividade.
Baseado na inoculação da mesma bactéria nas sementes de milho, a Embrapa Soja (PR) também tem realizado estudos. O órgão revelou dados, no qual, permite a redução de até 25% da adubação nitrogenada de cobertura, se considerada a aplicação do N-fertilizante a dose de 90 quilos (kg) por hectare (ha).
“O uso de microrganismos promotores do crescimento de plantas – capazes de substituir, parcial ou totalmente, os fertilizantes químicos – representa uma estratégia-chave para o Brasil, que importa a maior parte dos fertilizantes usados na agricultura”, defende a pesquisadora Mariangela Hungria, da Embrapa.
Conforme a pesquisadora além da redução na adubação nitrogenada de cobertura e ainda foi possível observar um incremento médio de 3,1% na produtividade de grãos.
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