Investimentos em rodovias e na rota bioceânica serão temas de reunião entre Riedel e Governo Federal

23/ 01/23
Governador Eduardo Riedel durante entrevista nesta manhã. Fotos: Saul Schramm
Riedel
Por: Redação Veja Folha | São Gabriel do Oeste
As pautas do governador Eduardo Riedel com o Governo Federal estão centradas em infraestrutura logística para Mato Grosso do Sul e no destino da UFN3 (Unidade de Fertilizantes Nitrogenados III). Na sexta-feira (27) o governador participará de reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
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Na área rodoviária, Eduardo Riedel vai levar para a mesa a necessidade de investimentos em três eixos fundamentais para o desenvolvimento de Mato Grosso do Sul: as BRs 262, 163 e 267. Já no segmento de ferrovias, o tema é o “destravamento” da Malha Oeste, que é uma concessão federal.
Ainda em relação a área de infraestrutura logística, o governador de Mato Grosso do Sul pretende discutir com o Governo Federal a construção de uma alça de acesso da BR-267 até a ponte entre Porto Murtinho e Carmelo Peralta, no Paraguai. “É uma obra cara, mas extremamente importante para o pleno funcionamento da Rota (Bioceânica)”, afirmou Eduardo Riedel, em entrevista nesta segunda-feira (23) à rádio Blink.
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O governador lembrou que o vice-presidente Geraldo Alckmin aceitou o convite para acompanhar de perto as obras da ligação, em março. “A Rota Bioceânica é um sonho que está se tornando realidade. Nós temos que envolver todos os atores que tem protagonismo nesse processo. Por isso o convite ao vice-presidente (Geraldo Alckmin). Conversei com ele por telefone. Foi feito um convite para estar aqui em março. Ele disse que viria. Ele já conhece o projeto. Estamos levando agora para o presidente Lula para que essa decisão seja tomada e a gente acelere esse processo. É muito importante estar lá no local. A ponte já está praticamente 20% concluída. Está dentro do prazo. Então, nós temos que acelerar a licitação, o início do acesso à ponte da Rota”, explicou.
Riedel também manifestou preocupação com o processo alfandegário ao longo do corredor logístico. “Tão importante quanto tudo isso são as estruturas alfandegárias: Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Receita Federal. Toda essa estrutura é uma negociação bilateral com o Paraguai. Então, a gente chama de cabeceira única para não ter uma estrutura aqui, uma estrutura lá. Estamos fazendo um formato diferenciado, desburocratizado. Temos que pensar nisso. A gente atravessa a Europa sem parar. Atravessamos países com tratados alfandegários sem ter que parar na barreira, fazer fila de caminhão. Temos que rever esses conceitos e é isso que a gente tem levado ao Governo Federal para não só entregar o eixo físico da Rota, mas tudo o que ela pode representar em torno do desenvolvimento”.
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Outro tema de responsabilidade federal que será levado pelo governador sul-mato-grossense é a conclusão da UFN3. “Temos um ativo gigantesco que é a UFN3, que é da Petrobras, uma empresa que tem uma forte participação do Governo Federal e acreditamos que ele vai ajudar. O presidente já se manifestou nesse sentido, a ministra Simone (Tebet, do Planejamento e Orçamento) também. Temos o ministro da Agricultura (Pecuária e Abastecimento), conversei com ele essa semana, Carlos Fávaro, ele está bastante empenhado também na conclusão da UFN3. Isso é uma agenda de ordem federal que vamos discutir com o presidente Lula”.
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