Com grande procura por atendimento de pacientes com sintomas de síndrome respiratória aguda grave, o município viveu dias de apreensão e preocupação. Com todos os leitos hospitalares ocupados com pacientes acometidos pela Covid-19, o Município recorreu ao Estado e solicitou vagas para transferência de pacientes graves. Naquela época a lotação do hospital já passava dos 117% e todos os 32 leitos estavam ocupados.
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“Naquele momento estávamos com todos os esforços para salvar vidas, tínhamos um quadro de superlotação, não só aqui, mas no estado todo. A situação era crítica, pois até aparelho de anestesia nós utilizamos para fazer ventilação em um paciente”, conta Dulcinéia Munhoz, Presidente da FunSaúde na época.
São Gabriel dispunha de 6 aparelhos de ventilação mecânica, mais dois aparelhos de remoção que também foram usados e o de anestesia que foi adaptado. Naquele quadro eram 9 pacientes intubados e que necessitavam urgente de vaga em UTI (Unidade de Terapia Intensiva).
O Governo de MS recorreu a parceria com outros estados e conseguiu vagas em hospitais fora de Mato Grosso do Sul. As pessoas foram transportadas de ambulância até a Base Aérea em Campo Grande, de onde seguiam via transporte aéreo.
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Com autorização de familiares, em São Gabriel do Oeste, foram transferidos 5 pacientes para São Paulo e 1 para Rondônia. Dos transferidos, dois que estavam em SP não resistiram e faleceram, os outros 4 voltaram para a casa recuperados.
“Foi determinante a transferência deles e hoje estão junto com suas famílias, infelizmente, devido a gravidade dos casos dois pacientes não resistiram”, destaca Dulcinéia.
1 ano depois, a realidade é bem diferente. De acordo com dados do painel Mais Saúde, não há leitos ocupados por Covid e 2 pacientes estão com o vírus ativo em São Gabriel do Oeste.
No quadro geral de dados, 5.463 pessoas foram infectadas pelo Coronavírus, das quais 96 foram a óbito.
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