Eduardo Riedel oficializou sua pré-candidatura ao Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, sua primeira disputa política, nesta quinta-feira (31), no diretório regional do PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira), em Campo Grande.
Na agenda, ele confirmou seu desligamento do Governo, deixando o cargo de secretário de Infraestrutura na administração de Reinaldo Azambuja (PSDB). Segundo Riedel, ele descansa nesse final de semana, ao lado da família, para já na segunda-feira (4), se dedicar integralmente à pré-campanha eleitoral.
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A Lei de Inelegibilidades, de 1990, define que os secretários de Estado que desejam se candidatar, como é o caso de Riedel, precisam deixar os cargos até seis meses antes do primeiro turno. A ideia é evitar que eles usem os cargos para obter vantagem eleitoral. Em 2022, esse prazo termina no próximo sábado (2).
Motivação – Em sua fala e em tom de continuidade, o agora pré-candidato não poupou elogios ao atual governador, que não estava presente. “O governo cumpriu 82% do seu plano de governo e o que não foi concluído tem diversas razões. Os debates então terão que ser debatidos de maneira profunda, sem conversas rasas, pensando sempre no desenvolvimento de Mato Grosso do Sul”, pontuou.
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Ao público, contou que sua motivação para candidatar-se foi o plano de governo proposto por Azambuja. “Me filiei ao partido em 2002 sem pretensões políticas. O tempo passou e há 7 anos e meio Reinaldo me convidou para defender um projeto e o plano de governo, e isso me atraiu, tirar do papel aquilo que foi desenhado em 2014, que foi pensado para o MS, onde trabalhamos pela saúde, educação, segurança pública”, afirmou Riedel.
O ato reuniu lideranças e apoiadores, que ouviram, no discurso, um pouco da trajetória de Riedel, que compartilhou estar “caminhando para uma nova empreitada na vida”. Ele nunca foi candidato a cargos políticos, mas tem trajetória extensa no setor privado. Graduado em Ciências Biológicas pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), é mestre em Zootecnia pela Unesp (Universidade Estadual Paulista) e especialista nas áreas de gestão empresarial e gestão estratégica.
Futuro – Riedel não adiantou propostas de governo, mas garantiu que tudo está sendo construído, inclusive alianças partidárias. No evento, o candidato explicou que, como não há mais a existência de coligações, o que existe é “a convergência de partidos”, definiu Riedel. Há possibilidade de alianças com o PP (Partido Progressistas), PL (Partido Liberal), Republicanos e PDT (Partido Democrático Trabalhista).
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Com informações do Campo Grande News
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